quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

QUEREMOS O B. RAUFF DE VOLTA


Bueno. O tema para alguns amigos leitores pode ser surpresa, mas viza trazer a tenção sobre um personagem infantil que fez história na imprensa gaúcha. Eu me orgulho dele. Ouvi falar que ele estava ao lado dos super heróis aposentados, mas não. Está semana o reencontrei. Esperto como sempre. Debatendo conceitos e criando suas frazes. Além de ser o único a chamá-lo pelo nome, conheci seu pai, o Wilson. Peço aos amigos que conheceram o B.Rauff, o Pedrão, do Júlio, do Cunha, do Timm, do Keké e o Gilberto Eberle para que criem uma comunidde com o seu nome. Que saudades!!! Matem a saudade lendo o texto abaixo, produzido pelo próprio B.Rauff.



RECORDAÇÕES DO B.RAUFF

Olá! Lembra do B.Rauff? Sou eu. Fui personagem do passatempo infantil do NH e VS de domingo entre 1986 e 1987. Sou criação de Wilson do Amaral, que assinava o passatempo. Meu criador trabalhava no departamento de artes do NH e VS e aprendeu a criar personagens como eu nas aulas do Mário Jung, gerente do departamento e mentor do Sinovaldo e do Vavau. Fiz alguma fama e fãs. Certo dia meu criador foi barrado por uma turma. De início estranhou e assustou-se um pouco, mas logo viu à frente dos meninos um gordinho que já lhe fora apresentado. O gordinho veio apontando-lhe o indicador e dizendo aos demais que ele era o B.Rauff. E todos fizeram muita festa e pediram autógrafos. Mas ele não era o B.Rauff e nem tinha fama. Eu é que tinha. Mas todos passaram a chamá-lo B.Rauff por minha causa. Ele ficou mais conhecido entre os funcionários do Grupo Sinos pelo nome de B.Rauff do que por Wilson. E a vez que sua esposa viu uma homenagem a ele na porta do banheiro feminino da rodoviária de Porto Alegre. Dizia: "B.Rauff. Te amo (fulana) de Novo Hamburgo". Quando ela falou-lhe, ele sorriu e disse que não sabia que a fama do B.Rauff fora tão longe. Porque subestimar minha fama? Por pouco menos de um ano fui personagem dos passatempos, mas fiz boa fama e já tão moço arrasava corações.Ia me esquecendo da turma. O prefeito, o delegado Osso Duro, o Pink o Punk, a Aninha, minha namorada, o João Sem Terra, além da Clarice e o Wilson, que ele criou para ver se paravam de chamá-lo de B.Rauff. Entretanto, dez anos depois encontrou um colega do NH que lhe acenou de longe e gritou: "Aí B.Rauff"!É isso Aí. Agora eu me despeço, mas outro dia eu volto.Tchau!